Nova CEO da Victoria’s Secret encara ‘teste de fogo’ sob pressão de investidores
Investidores expressam descontentamento quanto à liderança de Hillary Super na Victoria’s Secret, questionando sua experiência e foco estratégico. Apesar das críticas, a empresa defende que a nova abordagem está gerando progresso e que a mudança requer tempo.
A Victoria’s Secret investiu aproximadamente US$ 760.000 para trazer a CEO Hillary Super, que anteriormente trabalhava na marca Savage X Fenty, de Rihanna. O investimento incluiu honorários imobiliários, moradia temporária e segurança pessoal.
Nove meses após sua chegada, investidores, como Brett Blundy, criticaram a gestão de Super, destacando \“má administração contínua\” e \“decisões desastrosas\”. Eles questionam sua falta de experiência e foco.
Desde que a L Brands desmembrou a empresa em 2021, as ações da Victoria’s Secret caíram mais da metade. A marca enfrenta mudanças nos gostos dos consumidores e um cenário competitivo.
A Victoria’s Secret justificou a nova estratégia de Super, apontando resultados positivos no primeiro trimestre. O porta-voz disse que a mudança requer tempo e que a confiança do conselho permanece.
Super pretende diversificar a marca, focando além dos sutiãs e melhorando a linha da marca Pink. No entanto, descontentamento entre funcionários e investidores aumenta, com críticas sobre a falta de foco estratégico.
O investidor Barington Capital Group afirmou que a Super não conquistou a confiança necessária, apontando seu índice de aprovação baixo no Glassdoor. Já o analista Neil Saunders defendeu a CEO, ressaltando que a marca precisa de uma liderança feminina.