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Nova lei do IR não cobrará imposto de penduricalho de juízes

Reforma do Imposto de Renda mira justiça social, mas mantém isenção para penduricalhos de juízes. Medida gera debate sobre a equidade tributária enquanto magistrados acumulam salários e benefícios isentos.

Projeto de reforma do Imposto de Renda do governo Lula busca promover “justiça social”, conforme o ministro Fernando Haddad.

Porém, a nova regra mantém a isenção de impostos sobre penduricalhos recebidos pelos juízes, que podem dobrar seus salários sem tributação. Juízes já pagam IR sobre seus salários, com teto de R$ 46.366,19 por mês.

A reforma prevê que a nova alíquota de até 10% será aplicada gradualmente a quem ganha a partir de R$ 50.000 por mês. Para ganhos anuais de R$ 1,2 milhão, não haverá taxa adicional.

Exemplo: Um juiz com salário de R$ 602.760,47 anual pagaria aproximadamente R$ 151 mil em IR, já cobrindo o imposto mínimo de R$ 120 mil sobre os R$ 600 mil adicionais recebidos.

Em 2024, foram pagos 63.816 salários acima de R$ 100 mil aos magistrados. A isenção se mantém em casos de indenizações por danos materiais e acidentes de trabalho.

Nos últimos anos, os penduricalhos dos juízes totalizaram R$ 12,9 bilhões, segundo o CNJ.

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