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Nova MP tenta evitar alta na conta de luz após derrubada de vetos

Nova medida provisória estabelece teto para a Conta de Desenvolvimento Energético e substitui termelétricas por pequenas centrais hidrelétricas, visando conter custos. A MP também coloca o governo em posição de regular o uso do gás natural, buscando aumentar a competitividade industrial.

MP 1.304/2025 publicada em 11.jul.2025 visa reduzir a alta na conta de luz após derrubada dos vetos à Lei das Eólicas Offshore.

A medida introduz um teto para a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e substitui a contratação de termelétricas por PHC (pequenas centrais hidrelétricas).

Publicada no Diário Oficial, a MP reorganiza os subsídios ao setor elétrico, com destaque para os provenientes da CDE, que financia políticas como:

  • Tarifa social para baixa renda
  • Universalização do acesso à energia
  • Compensações a distribuidoras em áreas de alta geração

Com a derrubada dos vetos, o custo da CDE, atualmente pago pelos consumidores, pode aumentar exponencialmente nos próximos anos. A MP impõe um teto na CDE a partir de 2026 e estabelece que, se ultrapassado, o excedente será pago por empresas beneficiadas, como distribuidoras e geradoras.

A cobrança do novo ECR (Encargo de Complemento de Recursos) começará em 2027, com 50% do valor, subindo para 100% em 2028. O encargo não afetará programas como Luz para Todos e Tarifa Social.

A MP substitui a contratação de termelétricas por PCHs e planeja a instalação de até 3 GW de PCHs até 2032. O governo pode contratar mais 1,9 GW se necessário.

Além disso, confere mais poder ao CNPE para regular o uso do gás natural, visando reduzir preços e aumentar a competitividade de setores como fertilizantes e siderurgia.

Com informações da Agência Brasil.

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