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Nova onda de envios aos EUA acelera a venda de última hora

Exportadores correram para antecipar embarques ao mercado americano antes do fechamento da brecha tarifária. As novas regras, válidas até o dia 5, permitiram evitar taxas de importação elevadas para uma variedade de produtos brasileiros.

Corrida por Exportações: Uma nova oportunidade de antecipar exportações do Brasil para os EUA surgiu após o governo americano anunciar novas regras, permitindo condições especiais até o dia 5 de outubro.

Essa abertura, que se fechou à meia-noite do dia 5, permitia tarifas máximas de 10% em vez da taxa regular de 50% para um grupo de produtos até a data limite, desde que embarcados antes dessa hora.

A Autoridade Portuária de Santos (APS) confirmou o aumento dos embarques, registrando um recorde histórico de 17 milhões de toneladas movimentadas em julho.

  • Aumento de 10% em granéis sólidos (grãos).
  • Alta de 4% em contêineres.
  • Expansão de 9% de carga solta.

Impacto do Tarifaço: Cerca de 3,2 mil produtos são afetados pela nova taxa, incluindo alimentos como café, carnes e frutas.

Pontos Chave: Alguns exportadores conseguiram vantagens por já terem negociações em andamento, enquanto o Porto de Paranaguá é crucial para embarques de proteínas.

As tarifas poderiam gerar aumentos nos fretes marítimos, que já foram pressionados em julho devido ao aumento da demanda. Contudo, a expectativa é de incerteza no setor logístico, com possíveis oscilações nos próximos meses.

Em resumo, a nova regra gerou uma corrida temporária por exportações do Brasil, beneficiando empresas ágeis em suas negociações e preparações. A movimentação se estendeu não apenas para os EUA, mas também para mercados alternativos na Ásia e Europa.

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