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Nova política EaD: como ficam as ações do setor de educação?

Queda nas ações das companhias de educação reflete a regulamentação da Nova Política de EaD. Especialistas sugerem cautela na hora de investir, apesar de possíveis oportunidades no longo prazo.

Queda das ações no setor de educação

Após a divulgação do decreto que regulamenta a Nova Política de Educação a Distância (EaD), as ações das companhias de educação continuam em declínio.

  • Regulamentação: Novo decreto cria formato semipresencial e proíbe cinco graduações no modelo EaD.
  • Cotação: Grupo Cogna (COGN3) teve queda de 9,84%; Ânima (ANIM3) 5,39%; Yduqs (YDUQ3) 2,73%.
  • Empresas positivas: Ser Educacional (SEER3) 6,71% e Cruzeiro do Sul (CSED3) 1,76%.

Análise do BTG: O novo marco regulatório é visto como negativo para o setor, aumentando custos sem possibilidade de repassar a inflação às mensalidades.

A educação presencial conta com 32% da receita, contra 67% na EaD.

Exemplo de receita: A marca Kroton, do Grupo Cogna, gerou R$ 2 milhões em EaD em 2024, alta de 17,3% ao ano.

Possíveis Benefícios: Players com menor presença no EaD, como Ânima, podem se beneficiar das novas regras, mas ainda assim sofreu queda de 5,39%.

Recomendações: XP Investimentos mantém recomendação de compra da Cogna, afirmando flexibilidade para ajustes operacionais.

Analistas prevêem desafios à curto prazo, mas acreditam que a queda das ações não será longa.

Consolidação do mercado: O novo regulamento pode acelerar fusões, como entre Cogna e Yduqs, devido a necessidade de investimentos.

Cautela nos investimentos: Especialistas recomendam cautela, considerando o apetite ao risco dado o cenário de incerteza.

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