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Nova reforma da Previdência é debate a ser feito em 10 anos, diz Ceron

Ceron alerta para a necessidade de uma nova reforma da Previdência em uma década, enfatizando a insustentabilidade do sistema previdenciário atual. Ele aponta que, apesar de algumas reformas, o Brasil ainda enfrenta resistência da população em torno de mudanças significativas.

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, afirmou que a discussão sobre uma nova reforma da Previdência é inevitável em 10 anos.

Durante o 2º Encontro do Centro de Política Fiscal e Orçamento Público da FGV Ibre, no Rio, ele ressaltou que o Brasil “nunca conseguiu endereçar” a situação do sistema previdenciário.

Ceron destacou que, apesar de reformas anteriores, estas foram “limitadas no tempo” e que, no futuro, é necessário se preparar para uma grande reforma. Ele mencionou a crescente expectativa de vida como um fator que exige ajustes.

O secretário também apontou a resistência da população para mudanças significativas. “A sociedade não aceita grandes movimentos. Acaba sendo um gradualismo nos ajustes”, comentou.

Ele ainda citou a complexidade da dinâmica previdenciária relacionada ao MEI e seus impactos futuros.

Em fevereiro, Ceron havia afirmado que a reforma era “inevitável” e a previsão é que as contas da Seguridade Social tenham um rombo de R$ 29,9 trilhões até 2100, o que representaria 11,61% do PIB.

Para 2025, o financiamento necessário é estimado em R$ 338,1 bilhões (ou 2,68% do PIB), conforme o Balanço Geral da União de 2024.

Mais detalhes podem ser encontrados no documento divulgado pelo Tesouro Nacional em 3 de abril.

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