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Nova reforma da Previdência é um debate que precisa ser feito, inevitavelmente, em até 10 anos, diz secretário do Tesouro

Ceron destaca a urgência de debate sobre a reforma previdenciária nos próximos dez anos e seu impacto nas contas públicas. Ele aponta que ajustes no sistema podem aliviar a pressão sobre a dívida do país.

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, avaliou que o sistema previdenciário brasileiro está pressionado e necessitará de discussões em até dez anos.

A declaração ocorreu durante o 2º Encontro do Centro de Política Fiscal e Orçamento Público (CPFO), no FGV Ibre, no Rio de Janeiro.

Ceron ressaltou que é preciso um novo ciclo de reforma estrutural e que o sistema previdenciário é uma prioridade para equilibrar indicadores sociais e a dinâmica econômica.

O secretário reconheceu a complexidade do debate e mencionou que o reajuste real do salário mínimo, implementado no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, aumenta as despesas públicas, embora desempenhe um papel importante na correção de desigualdades.

Ele acrescentou que uma nova reforma previdenciária pode "modernizar" o sistema e reduzir o esforço fiscal necessário, facilitando a realização de superávits primários para equilibrar a dívida pública.

A lógica sugere que, com despesas previdenciárias mais baixas, o endividamento brasileiro será menos pressionado.

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