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Nova tarifa de Trump sobre navios chineses acende alerta de “apocalipse comercial”

Proposta do USTR visa reduzir influência chinesa na construção naval, mas gera temor de caos no comércio global. Empresários alertam sobre custos elevados e impactos diretos na cadeia de suprimentos americana.

Caos no comércio global: 16 mil toneladas de tubos de aço estão paradas na Alemanha devido a propostas de multas a navios chineses nos EUA.

Estivadores aguardavam o carregamento para um projeto na Louisiana, mas as negociações foram suspensas em busca de clareza sobre as sobretaxas que poderiam triplicar o custo do frete.

Essas medidas, propostas pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR), visam reduzir a dominância da China na construção naval e logística, onde a China representa mais da metade da tonelagem mundial de navios cargueiros.

  • USTR: "Poder de mercado da China afeta oferta e preços".
  • China State Shipbuilding Corp. classifica medidas como violações da OMC.

As audiências do USTR incluem diversos setores da economia, onde empresários alertam que as propostas podem causar disrupções maiores que as tarifas de Trump.

Jonathan Gold, da Federação Nacional de Varejo, destaca que armadores podem evitar portos menores, prejudicando toda a cadeia de suprimentos.

A deputada Debbie Dingell menciona que os EUA perderam 70 mil empregos em estaleiros e produzem menos de 10 embarcações comerciais por ano, em comparação com mais de mil da China.

Empresários alertam sobre consequências negativas na competitividade das exportações e inflação doméstica. A previsão é que as taxas poderiam gerar entre US$ 40 bilhões a US$ 52 bilhões para os EUA.

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