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Novas ameaças comerciais de Trump provocam confusão e corrida global para evitar tarifas

Nações asiáticas tentam negociar com os EUA para evitar novas tarifas que afetam suas economias, mas se deparam com reações negativas da Casa Branca. As ameaças de aumentos nas tarifas levantam preocupações sobre a relação comercial futura entre os aliados.

Nações buscam evitar tarifas prejudiciais: Nos últimos três meses, países tentaram evitar novas tarifas oferecendo concessões a Donald Trump.

A Indonésia propôs comprar US$ 34 bilhões em grãos e combustíveis; a Tailândia sugeriu reduzir barreiras comerciais e comprar mais aviões dos EUA; o Japão planejava adquirir mais gás natural liquefeito.

À medida que a data-limite de 9 de julho se aproximava, Trump publicou 14 cartas online, que reiteraram tarifas de abril, ignorando as propostas dos países.

Com isso, surgiram questionamentos sobre a relação dos EUA com seus aliados: “É assim que os EUA tratam seus amigos?”, indagou o diretor da Centennial Asia Advisors.

A tarifa média para mercadorias asiáticas poderia subir para 27% se todas as taxas entrassem em vigor em 1º de agosto, afetando o comércio e a geopolítica.

Enquanto isso, acordos anteriores, como o da Coreia do Sul, que tem tarifa zerada desde 2010, enfrentaram desafios com a imposição de nova tarifa de 25%.

As tarifas devem reduzir as importações dos EUA e impactar as margens de lucro das empresas. Apesar de tentativas de negociação, muitos países, como a Africa do Sul, enfrentaram tarifas altas sem compensação justa.

Trump também estipulou cláusulas em cartas que forçam escolhas entre os EUA e a China, dificultando a decisão para muitos países, como o Cazaquistão.

A incerteza sobre as tarifas torna as decisões difíceis para empresas que operam na Ásia, enquanto a Malásia busca novos mercados frente à pressão tarifária.

A ofensiva de Trump e a possibilidade de mudanças rápidas nas tarifas tornam o cenário cada vez mais complicado para as nações envolvidas.

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