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Novas plataformas disputam mercado de títulos privados

O mercado de crédito privado brasileiro apresenta crescimento expressivo, impulsionado pela negociação de debêntures e pela entrada de novas plataformas. Empresas buscam soluções para superar barreiras culturais e atrair investidores, especialmente com a expectativa de regulamentações que facilitarão o acesso de pequenas empresas ao mercado.

A indústria de infraestrutura para o mercado financeiro está se movimentando rapidamente para conquistar o bilionário mercado secundário de títulos emitidos por empresas, como debêntures, CRIs e CRAs.

No primeiro semestre de 2025, o volume de debêntures negociadas no mercado secundário cresceu 22,6%, alcançando R$ 410,1 bilhões, segundo a Anbima. Este volume é mais que o dobro do mercado primário, que registrou R$ 192,7 bilhões.

Empresas como B3, Bee4, CSD e SL Tolls estão se preparando para aproveitar essa oportunidade, oferecendo plataformas de negociação e estruturando o registro e liquidação de títulos.

A B3 relançou sua plataforma Trademate para negociação de títulos de renda fixa, mas ainda não houve transações com papéis de crédito privado. O vice-presidente da B3, Luiz Masagão, menciona que a dificuldade não é tecnológica, mas cultural.

A B3 registrou R$ 786 bilhões em negociações privadas desde janeiro. A aceitação inicial por parte de gestores é vital para atrair vendedores a exporem suas ofertas na plataforma.

A SL Tolls pretende lançar sua plataforma em setembro de 2023, operando com debêntures, CRAs e CRIs depositados na B3. O CEO André Duvivier acredita que a competição irá beneficiar o amadurecimento do mercado de crédito privado.

Com a entrada em vigor do Regime Fácil em janeiro de 2026, empresas menores poderão acessar o mercado com regras mais simples. A Bee4 está focada nesse nicho e já identificou 380 mil empresas elegíveis para emissões de até R$ 300 milhões.

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