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Novas plataformas vão disputar mercado bilionário de títulos de empresas

Indústrias se preparam para aproveitar o crescimento do mercado secundário de crédito privado, impulsionado por novas regulamentações. Com a previsão de aumento nas emissões, empresas de diferentes portes buscam estabelecer plataformas que facilitem a negociação desses títulos.

Movimento no Mercado Secundário de Títulos

A indústria de infraestrutura para o mercado de capitais está se adaptando para o bilionário mercado secundário de títulos, como debêntures e CRIs.

Nos primeiros seis meses de 2025, o volume de debêntures no mercado secundário cresceu 22,6%, alcançando R$ 410,1 bilhões, mais do que o dobro do volume primário, que foi de R$ 192,7 bilhões.

Com a chegada do Regime Fácil em 2026, empresas menores poderão entrar no mercado. B3, Bee4, CSD BR e SL Tools estão se preparando para participar desse cenário.

  • A B3 relançou sua plataforma Trademate para negociação de títulos de renda fixa.
  • A CSD BR agora pode registrar e liquidar debêntures.

As negociações de títulos são diferentes das ações, ocorrendo no mercado de balcão, onde não há publicidade de preços.

A proposta é concentrar as transações em uma única plataforma com ordens expostas e negócios fechados ao melhor preço.

Luiz Masagão, vice-presidente da B3, afirma que a resistência é cultural, mas a intenção é engajar gestores que atraiam vendedores.

A SL Tools planeja operar em breve sua plataforma para títulos, e o CEO, André Duvivier, destaca a competição saudável à medida que o mercado amadurece.

A Bee4 está focada nas empresas menores e planeja operar em 2026 com emissões simplificadas de até R$ 300 milhões.

O mercado de crédito privado conta com uma demanda significativa, estimando-se que existam R$ 2 trilhões disponíveis para títulos privados.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ em 06/08/2025.

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