Novo CEO da Puma tem desafio de posicionar a marca na era de tênis de corrida e retrô
Arthur Hoeld, novo CEO da Puma, enfrenta desafios significativos para revitalizar a marca em um mercado competitivo, enquanto prevê uma queda nas vendas e um ano de prejuízos. A empresa luta para se destacar diante de rivais mais fortes e um estoque crescente de produtos não vendidos.
Puma enfrenta desafios sob nova liderança:
Após dois anos de tentativas de tornar a marca mais aspiracional, o novo CEO, Arthur Hoeld, declarou que a Puma é vista como uma marca barata.
Hoeld, ex-executivo da Adidas, busca um plano para reverter a situação. A marca sofreu com a concorrência de empresas como On, New Balance e Hoka, além de problemas como a valorização do euro e tarifas comerciais.
Em 24 de julho, foi anunciada uma previsão de queda de 20% nas vendas e prejuízo para o ano. Analisando a situação, Piral Dadhania afirmou que a execução é crucial agora.
A Puma também lida com um estoque excessivo, dificultando a reabilitação da marca e a reconquista dos varejistas.
Enquanto a Adidas se recupera com seus tênis retrô, a Puma falhou em aproveitar a situação. A nova campanha da marca, “Go Wild”, teve pouco impacto comparada às concorrentes.
O Speedcat, um produto chave para a estratégia de elevação da marca, não obteve o sucesso esperado, enquanto os modelos da Adidas dominam as vendas.
Hoeld, com experiência em vendas retrô, acredita que o setor de corrida poderá oferecer oportunidades. A marca busca posicionar seus tênis Nitro de forma mais eficaz no mercado.
A Puma ainda precisa melhorar sua presença para competir efetivamente com Nike e Adidas no mercado dos esportivos.