Novo contesta ação do PT para impedir que bancos brasileiros bloqueiem contas de Moraes
Partido Novo contesta ação do líder do PT no STF, defendendo que não há legitimidade em sua intervenção. A sigla pede ainda a condenação por litigância de má-fé e critica a utilização do Judiciário como instrumento político.
Partido Novo contestou no STF ação de Lindbergh Farias (PT-RJ) que busca impedir bloqueios nas contas do ministro Alexandre de Moraes.
A sanção ao ministro, parte da Lei Magnitsky, foi imposta em julho pelo governo dos EUA.
O Novo pede condenação de Lindbergh por litigância de má-fé e uma multa de R$ 100 mil, alegando que sua ação é “incabível” e um uso político do Judiciário.
Lindbergh, em resposta, afirma que a ação do Novo é um “desserviço à Constituição” e serve a “interesses estrangeiros”.
O partido argumenta que Lindbergh não tem legitimidade para defender Moraes, citando a falta de autorização legal para tal. A alegação é que as sanções são de esfera privada e ainda não houve medida concreta a ser contestada.
O Novo sustenta que não há ameaça jurídica e critica a ação como tentativa de induzir a Suprema Corte a violar direitos fundamentais das instituições financeiras.
A litigância de má-fé é caracterizada pela suposta incompetência do STF para julgar o pedido, relacionado a interesses dos ministros.
Lindbergh protocolou a ação em 1º de agosto, argumentando que a sanção pode gerar pressão sobre bancos que operam no Brasil.
O relator do caso, ministro Cristiano Zanin, já enviou o pedido para manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).