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Novo crédito imobiliário prevê fim de direcionamento da poupança

Novo modelo de crédito imobiliário promete liberdade para bancos na utilização de recursos da poupança, visando aquecer o mercado habitacional. Proposta será debatida pelo Conselho Monetário Nacional e pode revolucionar o financiamento imobiliário no Brasil.

Novo modelo de crédito imobiliário no Brasil deve abolir direcionamento da poupança para financiamentos e permitir que bancos utilizem recursos de forma mais flexível.

A proposta será discutida na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) no fim do mês.

  • Atualmente, 65% dos recursos da poupança são direcionados ao crédito imobiliário.
  • Nova regulamentação deve permitir concessões baseadas em instrumentos de mercado.
  • Os bancos poderão captar recursos e usar o montante da poupança de forma livre.

Letras de crédito imobiliário (LCI) serão um dos principais instrumentos na transição. No entanto, questões de prazo e possíveis novas taxas podem ser empecilhos.

A proposta prevê:

  • Flexibilidade dos recursos da poupança por cinco anos.
  • Fim do compulsório da poupança, necessário atualmente para a estabilidade financeira.
  • Possibilidade de securitização do crédito no mercado secundário.

A avaliação é que mudanças podem ser feitas apenas com resoluções do CMN, sem necessidade de alterações legislativas. O novo modelo pode dobrar o saldo atual de crédito imobiliário, que é de cerca de 10% do PIB.

Estimativas indicam que a transição se dará gradualmente, considerando a saída líquida de recursos da poupança nos últimos anos, que totaliza R$ 188 bilhões desde 2021.

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