Novo laudo estima que Juliana Marins morreu 15 minutos após queda
IML estima que Juliana Marins sobreviveu entre 10 a 15 minutos após a queda. Novo exame revela lesões traumáticas e um "período agonal" antes da morte da brasileira.
IML do Rio estima que Juliana Marins sobreviveu de 10 a 15 minutos após cair de um penhasco no vulcão Rinjani, na Indonésia. O novo laudo foi divulgado na 3ª feira (8.jul.2025) e complementa os resultados preliminares indonésios.
O estado do corpo ao chegar ao Brasil prejudicou análise da necropsia. O embalsamamento dificultou a determinação precisa do horário da morte e a avaliação de sinais como hipotermia e desidratação.
Os peritos identificaram um “período agonal” entre o trauma e o óbito, caracterizado pela deterioração das funções vitais. Acredita-se que Juliana sofreu antes de morrer, sem condições de reagir ou se locomover.
A causa da morte foi hemorragia interna resultante de múltiplas lesões traumáticas, incluindo fraturas na pelve, tórax e crânio.
O exame foi solicitado pela família de Juliana, que contestou o laudo indonésio. Este indicava que a causa da morte também era hemorragia, mas decorrente de trauma contundente.
Juliana caiu no vulcão em 21 de junho; as equipes de resgate chegaram em 24 de junho, mas ela já havia falecido. O corpo foi resgatado em 25 de junho e chegou ao Brasil em 1º de julho.
Após sua chegada, o corpo foi transportado para a Base Aérea do Rio de Janeiro em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira).