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Novo ministro assinou emenda adiando controle de descontos no INSS

Investigações da PF revelam que as flexibilizações realizadas pelo Congresso facilitaram um esquema de fraudes no INSS. Com prejuízos estimados em R$ 6,5 bilhões, o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, é alvo de polêmica por sua participação nas propostas que adiaram a fiscalização dos descontos.

Fraude no INSS tem ligação com mudanças feitas por Congresso.

O Congresso aprovou medidas que facilitaram a implementação de um esquema de fraude no INSS, com prejuízo estimado de R$ 6,5 bilhões entre 2019 e 2024.

O novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, foi um dos autores de um texto que adiou a fiscalização sobre descontos de mensalidades em aposentadorias. Essa proposta foi feita enquanto ele era deputado federal.

Em 2019, a medida provisória assinada por Jair Bolsonaro exigia revalidação anual dos descontos, porém, o prazo foi adiado duas vezes após lobby de associações. A revalidação foi extinta em 2022.

  • 1º adiamento ocorreu em 2019, prorrogando o prazo para o fim de 2021.
  • 2º adiamento foi em 2021, prorrogando para o fim de 2022.

A emenda que propôs o 2º adiamento foi apresentada por Vilson da Fetaemg e assinada por Wolney Queiroz, entre outros.

Confederações beneficiadas estão sendo investigadas pela Polícia Federal na operação chamada Sem Desconto.

O novo ministro, Wolney Queiroz, foi empossado em 2 de maio após a saída do ex-ministro Carlos Lupi. Ele é filiado ao PDT e tem uma longa trajetória política, incluindo 6 mandatos como deputado federal.

Em 2022, Queiroz apoiou uma greve de funcionários do INSS e criticou a gestão de Bolsonaro por falta de recursos.

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