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Novo prazo tarifário de Trump eleva incerteza para países e empresas

A prorrogação do prazo para implementação das tarifas gera incertezas entre empresas de menor porte, enquanto grandes economias buscam acordos que aliviem os impactos. Especialistas apontam que a pressão sobre parceiros comerciais aumenta na tentativa de Trump de maximizar sua influência nas negociações.

Adiamento de tarifas de Trump gera expectativa entre parceiros comerciais

O recente adiamento do prazo tarifário do presidente dos EUA, Donald Trump, trouxe esperança a países como Japão, Coreia do Sul e União Europeia para possíveis acordos comerciais.

No entanto, exportadores menores, como a África do Sul, estão perplexos e sem clarezas sobre os próximos passos. Trump enviou cartas a 14 países, anunciando tarifas de 25% a 40% e destacou que o novo prazo, até 1º de agosto, é definitivo.

Trump expressou frustração com as longas negociações comerciais, que não evoluíram como esperado. Ele anunciou uma tarifa de 50% sobre importações de cobre e indicou que tarifas sobre semicondutores e produtos farmacêuticos serão implementadas em breve.

O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, está otimista e continuará as negociações, enquanto o Japão busca alívio nas tarifas automotivas. A Coreia do Sul também prometeu fortalecer as negociações, mas não quer ficar em desvantagem em relação ao Japão.

Nos EUA, o presidente do Conselho de Assessores Econômicos mencionou que mais acordos poderiam ser fechados se as concessões forem satisfatórias para Trump. A Índia está próxima de um acordo, mas países como África do Sul, Tailândia e Malásia ainda enfrentam incertezas.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, contestou a tarifa de 30%, mas iniciou diálogos urgentes com os EUA. A União Europeia não recebeu carta de advertência e busca acordos que incluam exceções para determinados produtos.

Após promulgar tarifas de até 50% em abril, Trump agora busca maximizar sua posição. Especialistas alertam que o processo se torna mais difícil em detalhes mais avançados das negociações, paralisando decisões empresariais.

Empresas como a Lapp Holdings e DeMejico estão tendo dificuldades para se adaptar às mudanças constantes nas tarifas, gerando preocupações sobre a viabilidade de seus negócios no futuro.

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