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Novo recorde do Ibovespa? O que o 'termômetro do pessimismo' revela sobre as bolsas

Com dados de emprego abaixo do esperado, cresce a especulação sobre a possibilidade de cortes na Selic em dezembro. Enquanto isso, o Ibovespa alcança a maior pontuação desde julho, mas com liquidez abaixo da média histórica.

Inflação de agosto decepcionou, mas mercado reagiu positivamente nesta quarta-feira (27).

Dados do Caged mostram arrefecimento na criação de vagas de trabalho, revivendo a possibilidade de queda da Selic em dezembro.

O Ibovespa subiu 1,04% e alcançou 139 mil pontos, o maior nível desde 8 de julho. Na semana, houve um avanço de 0,9%, com alta de 4,6% em agosto e 15,73% desde o início do ano.

Alguns economistas consideram um cenário mais otimista para a redução da taxa básica de juros, mas a maioria ainda prevê cortes apenas no início do próximo ano.

A liquidez da bolsa permanece fraca, com um giro financeiro de R$ 11,7 bilhões, 29% abaixo da média dos últimos 12 meses, de R$ 16,4 bilhões.

A possibilidade de uma nova máxima do Ibovespa (atualmente em 141.264 pontos) é distante, impulsionada por investimentos estrangeiros, que estão focados nos resultados da Nvidia.

O impulso das ações brasileiras depende da disposição dos investidores em relação a teses de inteligência artificial.

O preço do petróleo favoreceu monetariamente economias emergentes, enquanto o dólar comercial caiu 0,32% para R$ 5,42.

Na semana, o dólar caiu 0,17% e, em agosto, acumula perda de quase 3,3%. Desde o início do ano, a moeda americana se apreciou 12,35% contra o real.

Entretanto, investidores institucionais permanecem cautelosos com o mercado, segundo dados de vendas a descoberto.

Para recomendações e consenso sobre ações, acesse o Valor One.

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