HOME FEEDBACK

Novos ataques de Israel matam pelo menos 60 em Gaza, dizem médicos; Qatar vê chance de trégua

Ataques recentes em Gaza geram caos e morte, enquanto esforços para um novo cessar-fogo ganham destaque. A ONU e organizações de saúde alertam para a deterioração da situação humanitária e a necessidade urgente de ajuda.

Novos bombardeios de Israel neste sábado (28) resultaram na morte de pelo menos 60 pessoas na Faixa de Gaza, conforme informado por médicos e trabalhadores de saúde à AFP.

Os ataques atingiram um campo de refugiados no Estádio da Palestina e prédios residenciais. Pelo menos 20 corpos foram levados para o hospital Nasser e outros para o Al-Shifa.

Esses bombardeios ocorrem após um recente cessar-fogo entre Israel e o Irã, mediado por Donald Trump, que agora busca uma nova trégua em Gaza. O Ministério das Relações Exteriores do Qatar advertiu sobre a possibilidade de uma oportunidade desperdiçada.

Trump se mostrou otimista, afirmando que "estamos perto de um cessar-fogo" em Gaza. A situação humanitária na região, no entanto, é crítica, com forte insegurança alimentar e a ajuda humanitária enfrentando desafios severos.

A ONU relata que a Fundação Humanitária de Gaza (FHG), controlada por Israel, tem ferido princípios humanitários, e a ONG Médicos Sem Fronteiras denunciou uma "farsa de distribuição de alimentos" causada por massacres durante as entregas, com mais de 500 mortes registradas desde maio.

Relatos de soldados israelenses indicam que ordens para atirar contra civis em busca de comida vieram de superiores, uma alegação negada pelo governo de Binyamin Netanyahu, que iniciou uma investigação. Johnnie Moore, da FHG, minimizou a situação, contestando a veracidade das declarações da ONU.

António Guterres, secretário-geral da ONU, afirmou que o sistema da FHG "não é seguro", ressaltando que "a busca por comida não pode se tornar uma sentença de morte."

Leia mais em folha