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Nubank tem alta na inadimplência, mas espera manter expansão do crédito até o fim do ano

Nubank enfrenta aumento na inadimplência, mas mantém otimismo em relação ao crescimento do crédito. A fintech planeja ajustar seu modelo de crédito para beneficiar um terço dos clientes brasileiros até o fim do ano.

Nubank, o maior banco digital da América Latina, registrou uma wiora na qualidade de crédito, conforme esperado por analistas, e projeta crescimento contínuo do crédito até o final do ano.

A taxa de inadimplência de 90 dias aumentou 10 pontos-base para 6,6% no segundo trimestre. Os atrasos de 15 a 90 dias caíram 30 pontos-base, para 4,4%.

O CFO Guilherme Lago afirmou que as classes de ativos estão apresentando resultados melhores do que o esperado, embora a deterioração macro não tenha se refletido nos indicadores de crédito.

No Brasil, principal mercado do Nubank, a inadimplência de pessoas físicas subiu para 4,3% em junho. Esta deterioração se deve, em grande parte, a cartões de crédito e empréstimos pessoais.

A fintech, que opera também no México e na Colômbia, não espera reduzir sua taxa de crescimento. O modelo de crédito foi ajustado, beneficiando um terço dos clientes, e a expectativa é que isso seja ampliado até o final do ano.

Com um valor de mercado de US$ 57,6 bilhões, o Nubank perdeu a liderança na América Latina para o Itaú, após preocupações com a inadimplência. Os resultados do segundo trimestre do Itaú superaram as expectativas, aumentando a diferença entre os bancos.

A fintech enfrentou saídas de diversos executivos de alto escalão este ano, incluindo o CTO Vítor Olivier, que está abrindo um negócio de IA.

As ações do Nubank subiram 15% este ano e se recuperaram após uma queda de US$ 12 bilhões em valor de mercado no final de fevereiro.

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