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Nuclebrás está superdimensionada e com crise de gestão, aponta TCU

TCU aponta ineficiências na Nuclebrás e exige medidas do governo federal. Relatório revela dependência crônica da estatal em relação ao Tesouro Nacional e falta de controle de custos.

Título: TCU aponta problemas na Nuclebrás e propõe medidas de resolução

No dia 6 de agosto de 2025, o Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou um relatório preocupante sobre a Nuclebrás, destacando que a estatal está superdimensionada em relação à demanda real.

A situação resulta em uma dependência crônica do Tesouro Nacional e um controle de custos deficiente. O TCU atribui essa situação à inércia do governo federal em reavaliar a estrutura da empresa, que permanece inalterada há quatro décadas.

Entre as principais determinações do TCU estão:

  • Reavaliação das dimensões e operação da estatal;
  • Definição clara dos objetivos estratégicos da União;
  • Apresentação de proposta de resolução das questões pendentes.

Além disso, a auditoria revelou que atuar no setor de óleo e gás não assegura a sustentabilidade da Nuclebrás. Mesmo com alta ocupação da capacidade produtiva, a receita gerada não cobrirá os custos elevados.

Desde 2000, Nuclebrás já recebeu mais de R$ 14 bilhões do Tesouro, com uma dependência de cerca de 90% nos últimos 5 anos. Essa situação, semelhante a problemas apontados há mais de 20 anos, carece de ações efetivas do governo.

O TCU também destacou a insuficiência no controle de custos, dificultando as decisões gerenciais. A empresa enfrenta dificuldades em alocar adequadamente os custos, além de ter sofrido um ataque cibernético que prejudicou a gestão da informação, levando ao aumento das despesas com pessoal.

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