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Núcleo de Lupi na Previdência vê “covardia” de Lula por demissão

Ex-ministro Carlos Lupi é demitido em meio a pressões sobre a crise do INSS e esquema de fraudes milionárias. Funcionários próximos consideram a situação uma "covardia" e o clima permanece tenso na equipe do governo Lula.

Pressões resultam em demissão do ex-ministro Carlos Lupi

Pessoas próximas a Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência, consideram sua saída do governo Lula uma “covardia”.

A demissão foi impulsionada pela crise no INSS, com uma investigação da Polícia Federal revelando um esquema que gerou um prejuízo de R$ 6,5 bilhões entre 2019 e 2024.

Dentre os desdobramentos:

  • A maioria das pessoas ligadas a Lupi foi dispensada após sua saída.
  • O atual ministro, Wolney Queiroz, é visto como incapaz de resolver a situação.
  • Uma emenda assinada por Queiroz facilitou as fraudes, aumentando as preocupações.
  • Um documento de auditoria do INSS, programado para setembro de 2024, pode destacar irregularidades.

Antes de sair, Lupi havia assumido a responsabilidade pela indicação do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que também foi dispensado.

A demissão trouxe prejuízos políticos para o governo. Com a saída de Lupi, a bancada do PDT na Câmara, com 17 deputados, rompeu com o governo.

O esquema identificou que associações e sindicatos realizavam acordos com o INSS, descontando “mensalidades associativas” sem autorização dos beneficiários.

Além disso, 70% das 29 entidades analisadas pela controladoria não apresentaram a documentação necessária.

A operação da PF resultou em afastamentos de seis pessoas e na apreensão de carros de luxo, dinheiro, joias e quadros. O total dos valores ainda está sendo apurado.

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