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Número de mortos do terremoto em Mianmar passa de 2.000, diz regime

Terremoto em Mianmar deixa mais de 2.000 mortos e causa devastação na região. A luta contra o tempo para salvar sobreviventes é complicada pela situação de conflito com a junta militar e facções rebeldes.

Mianmar sofreu um terremoto de magnitude 7,7 na sexta-feira (28), com o número de mortos atingindo 2.056 conforme anunciado pela junta militar nesta segunda-feira (31).

Segundo o regime, 3.900 pessoas ficaram feridas e 270 estão desaparecidas. O Governo de Unidade Nacional afirma que o número de mortos é de 2.418, mas a Reuters não conseguiu confirmar os dados.

O general Min Aung Hlaing alertou que o número de vítimas pode aumentar. O terremoto causou devastação em vários locais, como em Bancoc, onde um prédio desabou e em Mandalay, onde uma ponte de mais de 90 anos colapsou.

Os esforços de resgate prosseguem, com socorristas retirando sobreviventes de escombros, incluindo uma grávida e uma menina. A situação é complicada devido à wari civil em Mianmar, que dificulta o acesso às áreas afetadas.

O ministro das Relações Exteriores de Singapura pediu um cessar-fogo para facilitar os esforços de socorro, enquanto um grupo rebelde informou que o Exército de Mianmar continua com ataques aéreos.

Na Tailândia, o número de mortos subiu para 19, com **75 desaparecidos** após o desabamento de um arranha-céu em construção.

Em resposta, diversas nações estão enviando ajuda humanitária:

  • China: US$ 13,9 milhões em assistência;
  • Índia: equipe de busca e materiais essenciais;
  • Estados Unidos: US$ 2 milhões em auxílio;
  • Vietnã: mais de cem socorristas e US$ 300 mil.

Outros países, incluindo Coreia do Sul, Japão e Filipinas, também se uniram às atividades de resgate.

O regime de Mianmar declarou um período de luto de uma semana a partir de hoje.

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