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Número dois de grupo suspeito de matar senador colombiano Miguel Uribe é assassinado por rivais

Morte de Zarco Aldinever, ligado à dissidência das Farc, ocorre em meio a um clima de violência política na Colômbia. A investigação sobre o assassinato do pré-candidato Miguel Uribe revela conexões entre grupos criminosos envolvidos no tráfico de drogas.

Morte de Zarco Aldinever, número 2 da Segunda Marquetália (dissidência das Farc), ocorreu por rebeldes do Exército de Libertação Nacional (ELN) em território venezuelano, segundo Pedro Sánchez, ministro da Defesa colombiano. A revelação aconteceu poucas horas depois da morte do pré-candidato à Presidência Miguel Uribe.

Uribe, de 39 anos, faleceu após dois meses em UTI devido a um ataque a tiros durante sua campanha em Bogotá. O ELN teria assassinado Aldinever, também conhecido como José Manuel Sierra, em uma disputa por tráfico de drogas, conforme explicou Sánchez.

A Segunda Marquetália, com cerca de 2.000 combatentes, voltou a atuar armada após o acordo de paz de 2016. A organização está sendo investigada pelo atentado a Uribe, ocorrido em 7 de junho, e que resultou na prisão de seis pessoas.

Pela inteligência militar, há uma conexão **importante** entre os autores do ataque a Uribe e a Segunda Marquetália. Sierra, que se juntou às Farc aos 14 anos, havia reaparecido em 2019 reclamando violação do acordo de paz.

Uribe era o favorito da direita para as eleições de 2026 e crítico do presidente Gustavo Petro e das iniciativas de paz. Seu assassinato se junta a uma lista trágica na história política da Colômbia, que inclui mortes de outros candidatos presidenciais nas décadas de 1980 e 1990.

Atualmente, as negociações de paz com a Segunda Marquetália estão suspensas, apesar dos esforços do governo de Petro. Uribe defendia uma linha dura contra o crime na política e prometeu ser um político transparente.

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