O alerta de líderes da Europa a Netanyahu contra novo plano para Gaza aprovado por Israel
Países europeus expressam preocupação com a escalada da crise humanitária em Gaza e pedem a Israel que reconsidere sua ofensiva. A declaração enfatiza a necessidade urgente de proteger civis e facilitar a ajuda humanitária na região.
Reino Unido, Dinamarca, França, Grécia e Eslovênia condenaram a decisão de Israel de expandir operações em Gaza, pedindo a reversão do plano antes da reunião no Conselho de Segurança da ONU.
Os países afirmam que "esse plano corre o risco de violar o direito humanitário internacional." Eles reiteram a necessidade de libertação imediata dos reféns e afirmam que o Hamas deve se desarmar, enquanto a Autoridade Palestina deve ter um papel essencial na governança de Gaza.
A declaração também solicita que Israel suspenda as restrições à ajuda humanitária, apesar da afirmação israelense de que não há restrições. Mais de 100 organizações humanitárias, incluindo Save the Children e Oxfam, denunciaram a "fome generalizada" em Gaza.
A ONU revelou que mais de 1.000 palestinos foram mortos em busca de ajuda alimentar desde o início das operações da controversa Fundação Humanitária de Gaza.
Atualmente, mais de dois milhões de pessoas enfrentam escassez de alimentos e produtos essenciais em Gaza, após 21 meses de ofensivas israelenses.
O primeiro-ministro israelense declarou que não há escolha a não ser "terminar o trabalho" e "derrotar o Hamas". Ele afirma que 70-75% de Gaza está sob controle militar e que as Forças de Defesa de Israel (IDF) foram instruídas a "desmantelar" as últimas fortalezas do Hamas.
Netanyahu quer garantir a segurança dos civis e afirma que as operações serão rápidas. No entanto, famílias de reféns criticam a expansão da ofensiva e protestos ocorreram contra os novos objetivos militares.
O primeiro-ministro enfatizou que o objetivo é resgatar todos os reféns com vida, alertando que uma "guerra de desgaste" não será eficaz para libertá-los.