O arquivo de Epstein e a volta dos que não foram

Suicídio de Epstein e ausência da "lista de clientes" agitam debate global

Na segunda-feira (7.jul.2025), o Departamento de Justiça e o FBI anunciaram que Jeffrey Epstein, bilionário preso por prostituição de menores, cometeu suicídio na cadeia. O governo Trump informou que não existe uma faturada “lista de clientes” associada a Epstein, causando alvoroço entre eleitores.

A revelação foi publicada pelo Axios em um momento delicado, quando a atenção dos norte-americanos estava voltada para uma tragédia em um acampamento no Texas.

O Axios destacou que não há evidência de que Epstein chantageou figuras poderosas ou que foi assassinado, uma afirmação que contradiz especulações populares.

Analistas afirmam que Epstein operava como agente de espionagem, coletando kompromat sobre pessoas influentes. Esse material é utilizado para chantagem, afetando juízes, políticos e outros em posições de poder.

A Vaza Jato, um exemplo de coleta de kompromat, expôs comunicações de autoridades brasileiras, mas não revelou informações comprometedores sobre a esquerda.

O jornalista Glenn Greenwald elogiou publicamente, em um momento incomum, a reportagem que abordou a censura no Brasil, apesar de promessas de divulgação de informações que nunca se concretizaram.

Pelo que foi apurado, Epstein teria instalado câmeras em suas propriedades para gravar atividades, mas muitos dos detalhes continuam obscuros.

O debate sobre a lista e sobre potencial chantagem envolvendo Donald Trump e outros políticos continua a ser explorado, especialmente após um tweet de Elon Musk alegando que Trump estaria na lista de Epstein.

A situação em torno de Epstein levanta questões sobre a confiança pública nas instituições e a opacidade em torno do uso de kompromat, perpetuando desconfiança e desinformação.