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O ataque de Trump ao Irã foi corajoso e ousado. O que fazer agora é muito mais complicado

Trump realiza ataque militar decisivo contra o Irã e impõe ultimato à liderança iraniana. A crise na região gera incertezas sobre as consequências e a possibilidade de um acordo diplomático.

Presidente dos EUA, Donald Trump, realiza bombardeios em alvos nucleares iranianos na madrugada de domingo, resultando em uma operação militar mais abrangente do que esperado. Embora sua liderança mostre poder, a questão persiste: isso resultará em mais instabilidade no Oriente Médio?

Trump, após o ataque, pediu a rendição do Irã, enquanto seu vice-presidente, JD Vance, enfatizou que a guerra é contra o programa nuclear, não contra o país. Ele expressou otimismo em relação a um potencial acordo.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, pressionou por uma ação militar, mas Trump hesitou, buscando um acordo. Vance indicou que a decisão final para o bombardeio foi tomada com pouco tempo de antecedência.

Trump sugere um compromisso ao Irã para expandir o comércio com os EUA, mas resultados positivos são incertos. Espera-se instabilidade, enquanto o regime iraniano tenta manter a ordem após sofrer humilhação militar.

Os líderes do Golfo podem secretamente apoiar a derrota do programa nuclear do Irã, mas o futuro é incerto, com o risco de um golpe militar israelense ao líder iraniano.

Além disso, já se falava em fechar o Estreito de Ormuz, um ato que poderia elevar os preços do petróleo e criar novas tensões.

A falta de autorização do Congresso para o ataque gerou protestos democratas, e há questionamentos sobre por que Trump confiou na inteligência israelense em detrimento da americana. A questão da inteligência deverá ser investigada.

Trump precisa moderar suas declarações, pois sua retórica triunfalista recorda a frase "Missão cumprida" de George W. Bush. A responsabilidade pela situação no Irã recai sobre ele, e sua ação será notada por aliados e adversários mundialmente.

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