O “balde de água fria” que os riscos fiscais trouxeram após forte euforia do mercado
Mercados nacionais enfrentam volatilidade devido a preocupações fiscais e mudanças políticas. Após um início promissor, a resiliência do Ibovespa é testada por fatores externos e internos que afetam a confiança dos investidores.
Mercados em Instabilidade: Porém, a recuperação do Ibovespa acima de 140 mil pontos foi ofuscada por fatores de risco.
Após uma semana otimista, o índice da Bolsa caiu. Analistas como Morgan Stanley e Safra alertaram sobre a deterioração fiscal no Brasil, embora mudanças políticas e o final do ciclo de alta de juros ofereçam esperanças.
No contexto internacional, os Estados Unidos enfrentam um rebaixamento de risco pela Moody’s e um novo pacote fiscal aprovado pela Câmara, que traz cortes de impostos e eleva gastos militares.
De volta ao Brasil, a instabilidade fiscal aumentou concernentes sobre uma nova medida que amplia gratuidade na conta de luz, gerando receios sobre o impacto nas contas do governo.
No entanto, o governo anunciou uma contenção de gastos de R$ 31,3 bilhões, inicialmente bem recebida pelo mercado.
Entretanto, o anúncio de um aumento do IOF causou forte descontentamento, levando a Fazenda a recuar parcialmente em suas medidas, o que foi positivo para o mercado.
Analistas destacam que o governo enfrenta crescente desgaste político devido ao aumento de impostos. A situação fiscal poderá influenciar a confiança no futuro e a avaliação de investimentos.
Expectativa de Volatilidade: Especialistas indicam um cenário de maior risco fiscal que pode afetar a performance dos ativos locais.
Desafios de comunicação e implementação das medidas fiscais também são destacados como fatores críticos para a confiança do mercado.