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O Banco Central colocou na prateleira baixas nas taxas de juros

Copom eleva Selic para 14,75% e sinaliza que cortes de juros estão descartados. O aumento ocorre em meio a incertezas fiscais e crescimento da dívida pública, exigindo ação cruzada entre política monetária e fiscal.

Copom aumenta a Selic para 14,75%, sinalizando uma inflexão na política monetária brasileira em 2025.

Cortes de juros estão fora do radar, com foco em conter a deterioração das expectativas e do ambiente macroeconômico.

A dívida pública cresce rapidamente, e incertezas fiscais se acumulam.

Após um ciclo de afrouxamento em 2023, o cenário mudou devido à ausência de consolidação fiscal e à piora nas expectativas inflacionárias para 2025 e 2026.

O Bacen (Banco Central) adotou uma postura mais dura e deixou em aberto a possibilidade de novas altas nos juros, sinalizando que eles permanecerão elevados por um período prolongado.

A política econômica do governo Lula tem sido criticada por depender de receitas extraordinárias e não apresentar um plano crível para a estabilização da dívida.

  • Aumento do risco-país.
  • Valorização do dólar.
  • Fuga de capitais.
  • Pressão nos juros futuros.

A estrutura da dívida brasileira, com títulos indexados à Selic e ao IPCA, agrava a situação. O aumento da Selic eleva o custo da rolagem da dívida.

O Brasil deve encerrar o ano com uma dívida bruta acima de 84% do PIB, sem sinais de reversão, o que mina a confiança na política econômica.

A ata do Copom reafirma que, devido à elevação da incerteza fiscal, não há espaço para cortes.

Agora, cabe ao governo central apresentar medidas responsáveis para equilibrar as contas públicas.

O país enfrenta as consequências de um descompasso crônico entre política fiscal e monetária.

Em resumo, a situação permanece crítica e sem soluções claras.

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