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O Brasil carece de lideranças apontando uma saída da crise aceitável para todos

A crise brasileira revela a fragilidade das relações internacionais e a ausência de lideranças nacionais capazes de promover uma convergência política. Enquanto isso, tensões internas e externas aumentam, colocando o país em uma situação de vulnerabilidade crescente.

Brasil enfrenta crise sem saída visível, marcada por divergências sobre “pacificação” e “acomodação”, que significam a rendição do outro.

O componente internacional da crise é inédito, com uma corrente interna contando com ajuda de uma potência estrangeira, formando um “regime change” no Brasil.

Trump alega que o Brasil não é uma democracia, mas sim uma ditadura de toga, que persegue adversários e prejudica interesses das big techs, além de se alinhar à China.

A resposta do Estado brasileiro a essas demandas seria uma rendição, evidenciando a vulnerabilidade do país e a incapacidade do governo em lidar com a gravidade do contexto, focado em vantagens eleitorais.

No plano doméstico, faltam lideranças nacionais que promovam uma “concertación”, enquanto lados opostos aumentam a pressão sem propostas construtivas.

O STF perde legitimidade, contestado até mesmo pelo governo americano, e a oposição se afunda em dificuldades políticas.

O Congresso não demonstra impulso para enfrentar a crise, focando em interesses próprios e ignorando grandes questões.

Adicionalmente, o Brasil enfrenta duas ameaças: sanções a ministros e a investigação da seção 301, que pode complicar negociações comerciais.

Finalmente, a crise atual revela a falta de liderança e estatura entre seus atores.

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