O Brasil não precisa de inimigos imaginários
Aumento do IOF gera debate sobre necessidade de reformas estruturais. Brasil precisa de união e planejamento para enfrentar desafios econômicos e evitar a simplificação das questões sociais.
Aumento do IOF gera controvérsias, com a narrativa simplista de uma batalha entre o presidente e o Congresso ou entre ricos e pobres.
O aumento foi imposto por decreto, mas o Congresso o derrubou. A decisão de levar a questão ao Judiciário indica que o debate público fracassou.
Agora, o Brasil enfrenta uma ameaça real: os EUA anunciaram uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras, que pode impactar o PIB em 1,2%, gerando riscos de desemprego e queda na arrecadação.
É fundamental uma resposta coordenada entre governo, setor produtivo e sociedade, evitando divisões.
A solução não é aumentar impostos à força. O Estado deve cortar custos e reduzir ineficiências. Projetos como a usina nuclear Angra 3 e a mina de potássio em Autazes estão parados e poderiam gerar bilhões em economia e empregos.
A Guiana, que explora petróleo na margem equatorial do Rio Amazonas, teve crescimento real do PIB de 34% em 2023. Isso demonstra que é possível combater desigualdade sem sacrificar o crescimento econômico.
Se um aumento de impostos for necessário, que seja feito com debate e previsibilidade. O custo de financiamentos pode subir até 40%, tornando a situação ainda mais difícil para quem precisa de crédito.
É essencial conduzir políticas públicas com planejamento e união. Aumentar o IOF sem medidas complementares não é reforma, é improviso, e o Brasil não pode mais viver assim.