O brilho do Instituto Agronômico de Campinas
O legado do IAC é inegável na transformação da agropecuária brasileira, mas seu futuro enfrenta desafios significativos com a falta de investimento e valorização. A preocupação com a continuidade da pesquisa agropecuária reflete a necessidade de um novo impulso para a inovação no setor.
IAC completa 138 anos: O Instituto Agronômico de Campinas, fundado por Dom Pedro 2º em 27 de junho de 1887, é um ícone da pesquisa agropecuária no Brasil.
Origem: Inicialmente chamado de Imperial Estação Agronômica de Campinas, surgiu em um momento de transição econômica, com a queda da mineração e o domínio da cafeicultura.
Evolução: Em 1889, passou para o governo de São Paulo, tornando-se centro de conhecimento agronômico. Suas tecnologias foram essenciais na diversificação econômica nos anos 1920 e 1930.
Contribuições significativas: O IAC lançou 69 cultivares de café, dominando 90% dos cafezais de arábica do Brasil e 61 cultivares de feijão, com 50 delas sendo o famoso feijão carioca, que representa 60% da produção nacional.
Inovação recente: Em seu aniversário, o IAC lançou a cultivar IAC Dom Pedro 2º, uma batata-doce biofortificada rica em carotenoides.
Desafios atuais: Apesar do histórico valor em pesquisa agropecuária, o instituto enfrenta uma crise de valorização e recursos, destacando a necessidade de reformas e colaboração entre instituições como o IAC e a Embrapa.
Reflexão: Aponta-se para a importância de um novo líder, semelhante a Dom Pedro 2º, que reorganize e fortaleça a pesquisa agropecuária no século 21.