O caçador de plantas que arriscou a vida por uma orquídea e acabou sequestrado por guerrilheiros
Experiência traumática de cativeiro na Colômbia se transforma em inspiração para o botânico Tom Dyke, que criou um jardim dedicado à sua avó. A jornada exploratória que quase custou suas vidas resultou em um legado botânico significativo e um novo olhar sobre a vida.
25 anos atrás, Tom Hart Dyke e Paul Winder foram sequestrados na Colômbia.
Durante o cativeiro, enfrentaram a ameaça de morte, mas Dyke encontrou esperança ao imaginar um jardim em sua casa na Inglaterra.
Tom Dyke, um caçador de plantas britânico, vive no castelo de Lullingstone, legado familiar desde 1361. Sua paixão por botânica foi herdada de sua avó, que o incentivou a explorar o mundo vegetal desde a infância.
Em 1996, Dyke começou sua jornada para coletar plantas, mas foi em 2000 que ele e Winder decidiram explorar a isolada região de Tampão de Darién, na fronteira entre Panamá e Colômbia, apesar dos avisos de perigo.
Após dias de caminhada, foram capturados por guerrilheiros armados. O sequestro durou nove meses, durante os quais Dyke fez jardins de orquídeas em seu cativeiro.
Após um episódio em que seus sequestradores anunciaram que os matariam, Dyke recorreu à sua fantasia do jardim como forma de sobrevivência.
Por fim, foram libertados, mas enfrentaram mais perigos antes de alcançar a segurança. A história deles se tornou notável, com Dyke criando o World Garden, aberto em 2005, em homenagem à sua avó.
Ele expressou gratidão até aos seus sequestradores, afirmando que a experiência moldou quem ele é hoje.