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O CFO e o compromisso com a agenda ESG

CFOs enfrentam novos desafios em um contexto de alta volatilidade e crescente responsabilidade social. A transformação do papel desses executivos é essencial para integrar práticas financeiras, sociais e de governança nas estratégias das empresas.

CFOs enfrentam alta volatilidade nos preços dos ativos devido a um ambiente global instável.

Fatores como geopolítica, mudanças regulatórias, avanços tecnológicos e pressões socioambientais aumentam a preocupação com novos riscos.

Historicamente, o CFO não saía de atividades financeiras e contábeis, mas crises nos anos 90 mudaram esse cenário, levando esses profissionais a olhar além dos números.

A tablita na década de 80 forçou maior colaboração com áreas comerciais e de suprimentos, quebrando barreiras entre departamentos.

Com a chegada da agenda ESG no início dos anos 2000, os CFOs assumiram responsabilidades como a redução de emissões de carbono e gestão de recursos.

Na esfera social, ações de responsabilidade corporativa impactam a percepção de consumidores e investidores, tornando a comunicação clara essencial.

No aspecto de governança, espera-se que as empresas adotem transparência e ética, com práticas como conselhos independentes e políticas contra a corrupção.

CFOs devem elaborar demonstrações financeiras e, além disso, comunicar resultados de forma clara, destacando operações, governança e ações sociais.

O papel do CFO é agora imprescindível, atuando como protagonista na agenda ESG e promovendo a integração entre as áreas da empresa.

Rosana Passos de Pádua, conselheira de Administração do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP).

(*) Disclaimer: Este artigo reflete a opinião do autor, e não do jornal Valor Econômico.

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