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'Ô, companheiro Putin, vá negociar, porra', diz Lula ao falar em tentar convencer russo a ir à Turquia

Kremlin adia anúncio sobre representação russa nas negociações de paz, enquanto Lula tenta mediar encontro entre os líderes dos dois países. Zelenski condiciona sua participação à presença de Putin nas conversas em Istambul.

Incerteza marca possível negociação de paz entre Rússia e Ucrânia

A realização da primeira negociação direta de paz entre Moscou e Kiev em anos está incerta após o Kremlin adiar o anuncio sobre sua representação no encontro em Istambul, na Turquia.

A Ucrânia solicitou esclarecimentos antes de confirmar a participação nas negociações.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou da China que tentará persuadir Vladimir Putin a ir à Turquia para debater o fim da guerra com Volodimir Zelenski.

Lula mencionou: "Ô, companheiro Putin, vá até Istambul negociar." Sua declaração veio após um pedido da Presidência ucraniana para que o Brasil atuasse como mediador.

O presidente dos EUA, Donald Trump, também se mostrou interessado, considerando comparecer às negociações e enviando seu secretário de Estado, Marco Rubio, caso não compareça.

Trump e Zelenski desejam um cessar-fogo de 30 dias, uma proposta que Putin condicionou à discussão de detalhes.

Putin propôs uma reunião em Istambul “sem quaisquer precondições” para esta quinta-feira (15), mas ainda não revelou quem representará a Rússia.

O porta-voz do Kremlin afirmou que as negociações estão confirmadas e que aguardam instruções do presidente.

A participação de Zelenski dependerá da confirmação de Putin. Se ocorrer, seria o primeiro encontro entre os líderes desde dezembro de 2019.

Relatos indicam que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, pode estar presente em Istambul.

Peskov reiterou que a proposta de negociações diretas permanece válida e que a delegação russa aguardará a ucraniana em 15 de maio.

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