O dilema que se avizinha para o BC
Ana Paula Vescovi alerta que a pressão fiscal pode atrasar os cortes na Selic, atualmente em 15%. A economista destaca que impulsos fiscais esperados nas eleições podem complicar o panorama econômico.
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A economia brasileira enfrenta uma situação contraditória, segundo Ana Paula Vescovi, diretora de macroeconomia do Santander Brasil.
A taxa de juros elevada reduz a inflação e desacelera o crescimento, enquanto os impulsos fiscais devem aumentar neste segundo semestre e no próximo ano, especialmente com as eleições próximas.
Isso coloca o Banco Central sob pressão, em meio à possibilidade de cortes de juros no final de 2025, após a Selic atingir 15% ao ano, o maior patamar em duas décadas.
Ana Paula Vescovi destaca que o canal fiscal voltará a impactar o ambiente econômico: “Vamos sair dessa quase neutralidade que tivemos no primeiro semestre de 2025.”
Mercados globais - 12/08/25:
- Ações dos EUA: Leve alta, à espera dos dados de inflação ao consumidor (CPI de julho).
- Visa: Apostando nas stablecoins como oportunidade de crescimento, especialmente em mercados emergentes.
- China: Ajusta estratégia para impedir uso de chips H20 da Nvidia em aplicações governamentais, visando segurança e incentivo a empresas locais.
- Africa do Sul: Buscando novos mercados na Ásia e Oriente Médio para compensar tarifas dos EUA sobre frutas e vinhos.
Destaques adicionais:
- Ford: Investe US$ 5 bi na produção de elétricos populares.
- Shopee: Crescendo para alcançar US$ 100 bi em valor.
- Grupo de Goiás planeja liderar multipropriedade no Brasil com R$ 1 bi em VGV por ano.
Opinião Bloomberg: Para manter independência, o Fed precisa de economistas distantes da política.
Essa foi uma amostra do Breakfast, a newsletter matinal da Bloomberg Línea com as notícias de destaque no Brasil e no mundo.
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