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O efeito do tarifaço de Trump sobre o mercado de ações, dólar e petróleo

Imposição de tarifas de importação por Trump gera quedas recordes nas bolsas globais, refletindo o temor de uma guerra comercial. Dólar e petróleo também registram forte recuo, enquanto o ouro atinge máxima histórica em meio à turbulência.

Bolsas de valores globalmente despencam nesta quinta-feira (3/4) após o anúncio de tarifas de importação pelo presidente americano, Donald Trump. A medida, mais abrangente do que o esperado, gerou reação negativa no mercado.

A cotação do dólar recuou frente a várias moedas: euro (-2%), iene japonês (-1,5%), e real (-1,23%).

Nos EUA, o S&P 500 caiu 4,1% e a Nasdaq 5,2%, as maiores quedas desde setembro de 2022.

Empresas como Apple (-9,3%), Amazon (-8,1%), e Tesla (-4,8%) também sofreram grandes perdas.

Na Europa, o FTSE 100 do Reino Unido caiu 1,5%, o Dax da Alemanha 1,9% e o Cac 40 da França 2,6%. A Ásia também registrou declínios: o Nikkei do Japão fechou quase 3% abaixo.

O Brasil teve uma leve queda de 0,04% no Ibovespa, impulsionado por ações de commodities, devido ao receio de uma desaceleração global.

O preço do ouro bateu o recorde histórico de US$ 3.167,57 por onça, reforçando sua imagem como ativo seguro.

As tarifas de Trump incluem 10% sobre produtos de diversos países e tarifas maiores para "piores infratores": União Europeia (20%) e China (34%). O Brasil foi afetado por tarifas de 10%, mantendo isenção para petróleo e uma taxa de 25% para o aço.

Especialistas alertam que essa medida pode levar os EUA à recessão e aumentar a inflação. O impacto na política comercial é o maior em um século, levantando questões sobre o planejamento econômico do governo Trump.

*Fontes: Tom Espiner, BBC.

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