O fantasma de Trump sobre os Brics
Lula destaca a importância da Ásia na economia global durante a Cúpula do Mercosul, enquanto se prepara para um papel mediador na reunião dos Brics. Com a presença de líderes de países estratégicos, o Brasil busca equilibrar interesses e evitar conflitos entre potências globais.
Lula destaca a Ásia como centro econômico na Cúpula do Mercosul, ao lado do presidente argentino Javier Milei. O foco se desloca para a Cúpula dos Brics, que inicia neste domingo no Rio de Janeiro, reunindo países como China, Rússia e Irã, opostos aos EUA e Israel.
Os temas discutidos incluem: AI, saúde dos pobres e a responsabilidade ambiental dos países ricos. Apesar do consenso, o alvo é Donald Trump, criticado por cortar recursos para saúde e rompe com acordos internacionais.
A ausência de Xi Jinping e Vladimir Putin pode esvaziar a Cúpula, mas também reduzir a tensão. Brics critica ações dos EUA e Israel no Irã, desejando uma condenação explícita, o que gera divisões entre os membros.
O chanceler iraniano, Abbas Araghchi, traz a negação de Israel, enquanto Índia, Egito, Etiópia, Emirados e Arábia Saudita evitam conflitos. O Brasil busca equilibrar a posição dos países.
Lula se reunirá com Narendra Modi da Índia e Prabowo Subianto da Indonésia, dois países com grande população e relevância em tecnologia e energia renovável.
O desafio de Lula é navegar as pressões do Irã enquanto mantém a diplomacia alinhada. O equilíbrio entre improvisos e textos técnicos é crucial em um momento delicado no Brasil.