O iPad encontrado no rio Tâmisa que ajudou a desvendar série de crimes
Investigação de seis anos revela a conexão entre crimes na Europa e o protegido de um dos assaltantes mais notórios do Reino Unido. A descoberta de um iPad enterrado no Rio Tâmisa forneceu provas cruciais que levaram à condenação de três homens por tentativa de assassinato.
Investigações revelam crime organizado internacional
Um vaso da dinastia Ming foi roubado de um museu na Suíça e ligado a uma rede de crimes. A polícia desvendou detalhes após seis anos de investigação.
Chave da investigação: um iPad encontrado no rio Tâmisa, coberto de lama, foi crucial. O dispositivo continha dados de contato de três homens: Louis Ahearne, Stewart Ahearne e Daniel Kelly, condenados pelo quase assassinato de Paul Allen, um assaltante de armas notório no Reino Unido.
Allen havia sido atingido por balas em um tiroteio em Woodford, Londres, orquestrado pelos Ahearne e Kelly, que também participaram do assalto ao museu na Suíça.
O assalto ocorreu em junho de 2019, e os criminosos roubaram itens valiosos avaliados em 2,8 milhões de libras. O DNA e o carro alugado utilizados durante o crime foram fundamentais para a identificação dos suspeitos.
As investigações revelaram um plano de assassinato meticulosamente elaborado contra Allen, que já era alvo da criminalidade anteriormente. O tiroteio deixou Allen em cadeira de rodas com paralisia, enquanto o trio envolvido deixava pistas que os ligavam ao crime.
Após uma longa investigação e um julgamento de sete semanas, os três homens foram considerados culpados de conspiração para assassinato. As sentenças serão anunciadas em 25 de abril.
O detetive Matthew Webb destacou que essa investigação é um exemplo de como tecnologia e diligência policial podem ser vitais na solução de crimes complexos.