O ‘IPO’ da Polícia Federal: motivação e gamificação para combater o crime
Helena de Rezende implementa mudanças significativas na gestão da Polícia Federal com foco em eficiência, transparência e humanização. A correção de conduta se alia a uma abordagem proativa, visando resultados históricos na produtividade da corporação.
Helena de Rezende, corregedora-geral da Polícia Federal, percorreu 27 estados entre outubro e novembro de 2023 para capacitar mais de 1.000 policiais e servidores.
Essa iniciativa é parte de mudanças na gestão da PF, visando a aumentar a produtividade da corporação em um momento crítico para a segurança pública.
Helena enfatizou que a corregedoria deve ser vista como um agente de prevenção, e não apenas de correção de conduta. Com mais de 20 anos na PF, ela tem uma carreira voltada para a investigação de corrupção e segurança de grandes eventos.
Ao assumir a corregedoria, Helena estabeleceu três eixos: eficiência baseada em dados, transparência ativa e gestão humanizada. Através de visitas, ela analisou dados locais e identificou problemas enfrentados pelos servidores.
A metodologia resultou em melhorias significativas: o índice de alerta correcional caiu de 23,29% para 10,2% em apenas alguns meses. Outros desafios lançados pela corregedoria visam reduzir o tempo médio dos inquéritos.
Nos próximos anos, a meta é atingir um tempo médio de 350 dias para conclusão de inquéritos. A corregedoria também foca em diversidade e inclusão, com o objetivo de aumentar a presença de mulheres em cargos de liderança.
O plano de modernização da PF, chamado PF 80, busca otimizar a eficiência e aprimorar a abordagem feminina nas operações. Helena e Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, acreditam que a busca por resultados superiores com menos efetivo é uma demonstração clara de ganho de produtividade.