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O juro a 15%, o efeito sobre o câmbio e o impacto fiscal

A alta da Selic para 15% ao ano visa conter a inflação, mas traz impactos negativos para o crescimento econômico e o investimento. A taxa real, ao redor de 9,8%, promete encarecer ainda mais o crédito no país.

A Selic alcançou 15% ao ano após um aumento de 0,25 ponto percentual pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Com isso, o juro real chega a 9,8%, encarecendo o crédito e inibindo investimentos.

No início do ciclo de alta em setembro do ano passado, a expectativa era de que a taxa não subisse tanto, especialmente com previsões de juro ligeiramente acima de 13% em novembro.

Fatores como inflação acima da meta de 3%, atividade econômica persistente e incertezas fiscais resultaram no aumento da taxa pelo Banco Central.

O BC sinalizou que a Selic permanecerá nesse nível por um “período bastante prolongado”.

Esses juros elevados devem:

  • Reduzir o ritmo de crescimento da economia nos próximos trimestres;
  • Fortalecer o real em relação ao dólar, mantendo a taxa de câmbio perto de R$ 5,50;
  • Aumentar o custo da dívida pública.
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