O menino coreano que soldado levou numa bolsa para a Colômbia durante a Guerra da Coreia
História de Carlos Arturo Gallón, o menino coreano que viajou clandestinamente para a Colômbia, é recontada em livro. A narrativa revela os desafios e reencontros marcantes de sua vida, marcada por conflitos e abandonos.
Carlos Arturo Gallón, conhecido como o "menino da bolsa", chegou à Colômbia escondido na bolsa de um soldado durante a Guerra da Coreia. Seu nome original é possivelmente Yung Ucheol, e sua idade exata permanece desconhecida.
Após 70 anos de vida intrigante, o jornalista Andrés Sanín publicou um livro intitulado "El niño de la tula", que narra a história de Carlos, explorando seu passado de abandono e seus desdobramentos na Colômbia.
A história começou em 1951, quando a Colômbia enviou soldados ao conflito da Coreia, entre eles Aureliano Gallón, que encontrou o menino revirando lixo. Ele se apegou a Aureliano, que o levou clandestinamente para a Colômbia após o armistício.
Na Colômbia, Carlos viveu com Aureliano, foi adotado e se tornou conhecido na mídia. Ele serviu no Exército e se casou, mas sua vida foi marcada pelo abandono de sua mãe na Coreia e de sua esposa.
Em 1999, Carlos retornou à Coreia, onde teve um reencontro emocionante com sua irmã, que revelou que sua mãe nunca o abandonou voluntariamente, mas saiu em busca de sustento.
Carlos Arturo Gallón faleceu em 2013, e seu filho Yunc, em colaboração com Sanín, continua a buscar respostas sobre sua história. Atualmente, Yunc planeja levar as cinzas do pai para a Coreia, pendendo sua última viagem ao lar.