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O menino que enfrentou o câncer e doenças autoimunes e se tornou reitor nos EUA: 'Quase não vivi para contar'

Santiago Schnell, que enfrentou desafios de saúde ao longo de sua vida, se prepara para assumir a presidência do Dartmouth College, uma das principais universidades dos Estados Unidos. Com um foco em restaurar a confiança da sociedade na ciência, ele busca impactar a educação e a pesquisa em um momento crítico.

Santiago Schnell, que será presidente do Dartmouth College em 1º de julho, enfrentou sérios problemas de saúde desde a infância, incluindo doenças autoimunes e câncer.

Durante o ensino fundamental, ele se dividia entre sua paixão pela computação, incentivada por seu pai, e as ciências naturais, ensinadas por seu vizinho, o professor Serafín Mazparrote.

Apesar de sua saúde frágil e dos desafios enfrentados, Schnell desenvolveu um fascínio pela ciência e uma vontade de contribuir na área médica.

No ensino médio, ele foi diagnosticado com psoríase, que, após tratamento, resultou em câncer. Com a descoberta da doença de Crohn, obteve novos insights sobre seu propósito. “Minha saúde estava tão desgastada que pensei que talvez, com a minha mente, eu pudesse ajudar”, afirmou.

Em 1991, Schnell começou a graduação em Biologia na Universidade Simón Bolívar, onde se destacou ao se envolver em pesquisas e teve a oportunidade de trabalhar no Instituto de Estudos Avançados.

Após colaborar com Claudio Mendoza, Schnell co-criou a equação de Schnell-Mendoza, uma importante contribuição para a biologia matemática.

Em 1998, mudou-se para Oxford para continuar seus estudos, onde abordou a conexão entre saúde e doença em sua pesquisa, defendendo que são partes de um espectro.

Hoje, Schnell enfrenta novos desafios, incluindo a restauração da confiança na ciência e na academia nos EUA. Ele reflete sobre sua trajetória e a importância da educação recebida na Universidade Simón Bolívar.

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