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O mercado de ações excepcional dos EUA acabou? Como se proteger?

Mercados americanos enfrentam quedas acentuadas devido a incertezas políticas e temores de recessão. Analistas indicam que diversificação e posicionamento defensivo podem ser estratégias eficazes para investidores neste cenário.

A semana está sendo marcada por queda no mercado de ações americano. O S&P 500, indicador das 500 maiores empresas, entrou em correção com queda de 10% desde seu último pico, enquanto o Nasdaq já recuou mais de 14%.

A instabilidade política das tarifas do novo governo americano gera temores de recessão. Relatório da Bernstein aponta que tarifas contra Canadá e México podem impactar lucros em 2025. O adiamento e reintrodução das tarifas aumentou a incerteza no planejamento das empresas.

Fatores da queda:

  • Comentários de Trump sobre recessão;
  • Forte queda em ações de tecnologia;
  • Redução de riscos por fundos multimercados.

O Goldman Sachs projeta que as tarifas afetarão o PIB dos EUA, reduzindo a expectativa de crescimento de 2,2% para 1,7%.

O que fazer?

  • Para a maioria, o ideal é não agir e aproveitar oportunidades;
  • Reduzir a exposição ao mercado de ações se a volatilidade for excessiva;
  • Investir em ativos não relacionados à bolsa se a situação for confortável.

A BCA recomenda uma postura defensiva: menos ações, mais títulos do governo e investimento em ouro como proteção contra inflação.

Diversificação é fundamental: O Goldman Sachs sugere diversificar globalmente. A Europa e a China apresentam crescimento promissor, e ações de valor na Europa estão superando as americanas.

A Bernstein recomenda ações de qualidade, enquanto o Goldman Sachs sugere uma diversificação ampla para mitigar riscos de correção.

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