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O paradoxo dos modernos parques eólicos em uma das regiões mais pobres da América Latina

Comunidades indígenas em La Guajira enfrentam dilemas entre desenvolvimento e preservação cultural com a instalação de parques eólicos. Enquanto alguns reconhecem benefícios, outros lutam por direitos e expressam preocupações sobre os impactos sociais e ambientais.

Conflito em La Guajira: José Luis Iguarán, do grupo indígena Wayuu, enfrenta a construção de torres eólicas em sua terra na Colômbia.

Histórico do povo Wayuu: Eles vivem da agricultura, pesca e criação de cabras, mas agora compartilham o território com o parque eólico Guajira 1.

Impactos da energia renovável: Apesar de benefícios como acesso à água e melhores moradias, a construção das turbinas gerou perturbações culturais e divisões na comunidade.

Desafios enfrentados: Moradores relatam falta de transparência e compensação inadequada. A resistência à exploração eólica suscita conflitos internos nos Wayuu.

Preocupações sociais e ambientais: Estudos indicam que há uma desconexão entre as empresas de energia e os Wayuu; as culturas têm visões opostas sobre o que é o vento.

Decisões de empresas: A empresa EDP Renováveis suspendeu planos para novos parques após um aumento nas demandas de compensação, refletindo a insatisfação local.

Violência e desentendimentos: Apenas em 2023, a Enel abandonou um projeto devido a protestos. A Indepaz documentou casos de violência relacionadas à construção de parques eólicos.

Expectativas para o futuro: Apesar do desenvolvimento oferecido pelos projetos, muitos Wayuu continuam a depender da energia de geradores. A insegurança sobre os benefícios permanece.

Contexto governamental: A região de La Guajira enfrenta negligência estatal; a falta de infraestrutura, como assistência médica e acesso à água, complica a aceitação do progresso prometido.

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