O poderoso líder europeu que inspira ações de Trump, mas que agora vê seu poder ameaçado
Enquanto o primeiro-ministro Viktor Orbán enfrenta crescentes desafios de um adversário inesperado, sua imagem de líder forte começa a vacilar diante da insatisfação popular. A próxima eleição promete ser um teste crucial para a "democracia iliberal" e a sobrevivência do Fidesz no poder.
Ditado Húngaro: "Visszanyal a fagyi" - tome cuidado com o que você devora, pois pode devorá-lo.
O primeiro-ministro Viktor Orbán transformou a Hungria em uma "democracia iliberal" por duas décadas e atraiu admiradores globalmente, como o vice-presidente dos EUA e o ex-presidente Donald Trump.
Uma nova lei de seu partido Fidesz tenta proibir a parada do orgulho LGBTQ, mas 100-200 mil pessoas compareceram ao evento em Budapeste, desafiando a proibição. Isso levanta questões sobre a capacidade de Orbán de se manter no poder.
Desafios Internos: O oponente inesperado, Peter Magyar, ex-integrante do círculo de Orbán, surgiu após um escândalo. Ele critica nepotismo e corrupção e atrai apoio ao prometer melhorar as condições de vida húngaras.
A maioria das pesquisas mostra Magyar à frente na disputa com Orbán, evidenciando um possível desgaste do poder governamental.
Orbán, no poder 19 de 35 anos desde o fim do comunismo, estabeleceu uma identidade conservadora, mas sua abordagem agora enfrenta críticas internas, especialmente no que diz respeito às condições dos serviços públicos.
Estratégia de Orbán: Ele possui um forte controle de mídia e utiliza pesquisas de opinião para moldar sua narrativa. Contudo, sua base de apoio pode não ser suficiente nas próximas eleições, onde o partido Tisza é um adversário significativo.
A economia húngara estagnada e a falta de respostas a questões sociais estão minando a aceitação de Orbán, dando espaço para Magyar e o Tisza.
A eleição de abril de 2026 será crucial para o futuro político da Hungria, com foco na mobilização de eleitores indecisos. Orbán enfrentará um teste moral entre "democracia" e "ditadura".
Conclusão: A próxima eleição pode ser uma batalha decisiva pela alma da Hungria.