O povoado que vive sem luz em frente a uma das maiores usinas solares da América Latina

Poupado do fornecimento de energia: Rosa Chamami, moradora de Pampa Clemesí, enfrenta a escuridão por não ter eletricidade enquanto vive perto do maior complexo solar do Peru, a usina de Rubí.

Complexo solar: A usina, com 800 mil painéis solares, produz energia para 351 mil residências, mas os 150 habitantes de Pampa Clemesí seguem sem acesso à eletricidade.

Promessa de eletrificação: A Orygen, empresa responsável pela usina, anunciou um projeto para levar eletricidade ao povoado, com investimentos de cerca de US$ 800 mil. Entretanto, o governo peruano ainda não completou as obras necessárias para o fornecimento.

Desafios diários: Sem energia elétrica, Rosa e seus vizinhos dependem de lanternas e fogões a lenha. A falta de eletricidade também dificulta a conservação de alimentos e a comunicação.

Desigualdade energética: Apesar da alta radiação solar, Pampa Clemesí, a apenas 600 metros da usina, é invisível à noite, reforçando a disparidade no acesso à energia no Peru, onde 96,2% das áreas já são eletrificadas.

Promessa até 2026: O governo peruano planeja alcançar 96% de cobertura elétrica nas áreas rurais até 2026, porém, a luta por eletricidade em Pampa Clemesí continua sem soluções rápidas.

Condições precárias: Os moradores também enfrentam falta de água encanada e serviços básicos, como saúde e saneamento, lutando por melhorias em suas vidas.

Esperanças no horizonte: Apesar das adversidades, a população permanece otimista quanto a um futuro com luz, ligado à utilização inteligente do sol que incide na região.

Continuidade da luta: "Se houvesse eletricidade, todos voltariam", diz Chará, resumindo o desejo da comunidade por um amanhã melhor, sempre com a esperança de dias mais iluminados.