O PSDB desaparece sem choro nem vela
Fusão do PSDB com o Podemos marca o fim de uma era na política brasileira, simbolizando o desaparecimento de um partido que foi crucial na Nova República. Com a desvalorização de suas lideranças e a adesão a práticas fisiológicas, a sigla se despede sem deixar legado significativo.
Fusão do PSDB com o Podemos marca o "derretimento" do PSDB, simbolizando o desaparecimento de um partido crucial na "Nova República".
O PSDB, fundado por líderes do antigo MDB, como Fernando Henrique e Mário Covas, tinha a proposta de um projeto social-democrata para o Brasil. Contudo, sua liderança se caracterizava por divisões internas e falta de unidade.
A ascensão de FHC ao poder, impulsionada pelo Plano Real, inicialmente foi um triunfo, mas levou à priorização da modernização econômica em detrimento das questões sociais, eclipsando o ideal social-democrata.
Com a crítica ao populismo e a adoção de uma postura neoliberal, o partido se afastou de suas raízes, resultando em uma implosão interna devido à corrupção e falta de lideranças competentes.
A direita e a classe média apoiaram a extrema-direita como resposta ao desmoronamento do PSDB, que perdeu sua função de promover uma política civilizada. A previsão é de que, assim como o PSDB, o PT possa enfrentar um destino semelhante após a aposentadoria de Lula.