O quão perto estamos de uma IA que sonha com ovelhas elétricas?
Avanços na inteligência artificial despertam debates sobre a possibilidade de criação de máquinas que imitam a cognição humana. A busca por uma inteligência artificial genérica semelhante à nossa continua a desafiar conceitos de consciência e pensamento.
O futuro da inteligência artificial: O texto discute a possibilidade de criar inteligências artificiais que se assemelham à humana até 2025.
Avanços atuais: Apesar dos progressos, os chips de IA ainda não operam como neurônios, e a inteligência artificial genérica não será realidade imediata.
Computação neuromórfica: Essa abordagem busca imitar o funcionamento do cérebro, utilizando elementos inspirados em neurônios e suas conexões.
Teste de Turing: Alan Turing introduziu o “jogo de imitação”, que propõe que uma máquina deve enganar humanos para ser considerada inteligente. No entanto, muitos argumentam que isso não é suficiente.
Processamento de informações: Os humanos utilizam dados sensoriais para gerar conhecimento associativo, enquanto a IA ainda não alcançou tal nível de raciocínio ou imaginação.
Teorema do macaco infinito: A IA opera como máquinas de otimização de dados, mas seu potencial de criar informações novas permanece em debate.
Singularidade: Ray Kurzweil previu uma máquina inteligente sobre-humana até 2045, levantando preocupações éticas sobre a convivência com inteligências artificiais.
Exemplos na ficção: A discussão sobre IA em obras como 2001: Uma Odisséia no Espaço e O Exterminador do Futuro destaca preocupações sobre a realidade atual e a evolução da tecnologia.
Possíveis implicações legais: Se a singularidade ocorrer, leis podem ser necessárias para garantir direitos e coexistência entre humanos e inteligências artificiais.
*Luis Antonio Fonseca Chácharo é professor pesquisador na área de Microeletrônica, Instituto de Microeletrônica de Barcelona (IMB-CNM-CSIC).
*Este artigo foi republicado de The Conversation sob licença Creative Commons. Leia o artigo original.