O que 10 ex-presidentes do BC recomendam a Gabriel Galípolo, atual chefe da autarquia
Antecessores do presidente do Banco Central oferecem conselhos sobre comunicação e decisões estratégicas. A série "Conversas presidenciais" reflete sobre a importância da transparência e da visão de longo prazo na condução da política monetária.
Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central, recebe conselhos de antecessores sobre comunicação e decisões de longo prazo.
Essas recomendações fazem parte da série "Conversas presidenciais", celebrando os 60 anos do BC, com 10 episódios que incluem entrevistas com figuras importantes da história da instituição.
No primeiro episódio, Wadico Bucchi enfatiza a importância da comunicação para garantir a estabilidade econômica e destaca a habilidade comunicativa de Galípolo.
Gustavo Loyola, ex-presidente, também reforça a necessidade de comunicação eficaz com todos os Poderes, devido às novas tecnologias e mudanças no cenário político.
Alexandre Tombini aconselha a investir na comunicação com a sociedade, considerando os novos meios disponíveis.
Roberto Campos Neto, predecessor de Galípolo, destaca a importância da aproximação com o Congresso e ressalta a necessidade de distanciamento da polarização política.
Campos Neto ainda recomenda que Galípolo tenha paciência em sua gestão, a qual não é uma "corrida de 100 metros".
O longo prazo é reiterado por Pedro Malan, que sugere um horizonte de quatro anos para as ações do BC, e por Ilan Goldfajn, que lembra a importância de manter a calma em momentos de crise.
Henrique Meirelles defende decisões “tecnicamente corretas”, enquanto Arminio Fraga aconselha a focar no que realmente importa e a usar o capital político com cautela.
Persio Arida alerta sobre o desafio regulatório em meio a transformações tecnológicas, e Gustavo Franco ressalta que imprevistos ocorrem e que a melhor abordagem é trabalhar com princípios sólidos.